Hoje no jornal A Crítica saiu notícia sobre uma intolerância religiosa praticada por um padre na zona leste de Manaus, contra 4 integrantes das religiões de matrizes africanas que foram até a igreja pedir uma benção, ato que pessoalmente acho anacrônico, mas faz parte da tradição de iniciação.
Ocorre que a Igreja católica há muito não tem relação de discriminação com as religiões de matrizes africanas, pelo contrário, o respeito e acolhimento mútuo tem sido cada vez maior (até porque a esmagadora maioria dos adeptos das matrizes africanas são batizados e passaram por quase todos sacramentos da igreja católica) na há ou não deveria haver “antagonismo insuperável” entre católicos e afroreligiosos.
No entanto ainda temos sacerdotes e principalmente fiéis que ignoram isso e como de costume as caixas de comentários nos enchem de vergonha pela ignorância e intolerância registradas. Vejam e entendam, os tempos mudaram:
Mosaico trabalhosamente montado a partir de imagens disponíveis na web... 🙂
Quatorze anos depois daquela tentativa de 1995, será que agora vai ?
Deu na Folha de SP, ontem o juiz Glauco Roberto Brittes, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, abriu ação criminal contra o Bispo Edir Macedo Bezerra e mais nove dirigentes da IURD (Igreja Universal do reino de Deus ), os quais estão sendo acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A quadrilha investigada : Alba Maria da Costa, Edílson da Conceição Gonzáles, Honorilton Gonçalves da Costa, Jerônimo Alves Ferreira, João Batista Ramos da Silva, João Luiz Dutra Leite, Maurício Albuquerque e Silva, Osvaldo Sciorilli e Veríssimo de Jesus, além é claro do “chefe” Edir Macedo.
O MP paulista questiona as movimentações realizadas pela cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus com o dinheiro arrecadado dos fiéis no período mar/2001 a mar/ 2008.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras é o órgão do Ministério da Fazenda que fiscaliza e investiga lavagem de dinheiro, sendo que o mesmo constatou que no período acima citado a Universal movimentou R$ 8 bilhões .
No esquema descoberto o dinheiro da Igreja Universal (que é isenta de tributações…) era repassado para duas empresas pertencentes ao grupo: a Unimetro e a Cremo, que então mandavam os recursos para paraísos fiscais.
Dos paraísos fiscais as empresas Investholding (das Ilhas Cayman) e Cableinvest (do Reino Unido) mandavam o dinheiro de volta ao Brasil através de “empréstimos” aos denunciados. O dinheiro era usado para comprar aviões, imóveis e principalmente empresas de comunicação…
Com certeza a ” Mídia Má” (não precisa nem citar) vai aproveitar para “cair de pau” de todas as formas possíveis para desmascarar e afundar de vez os “lobos em pele de cordeiro” :-), pela primeira vez concordo com ela e dou o “maior apoio” :-).
“Quanto mais alto, maior a queda”…, será que tem alguma coisa “divina” nisso ai ?, ainda bem que o ” Bispo” ainda está vivo para ver …
Blog do Juarez 