Blog do Juarez

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Jornalistas premiadas co-fundadoras da Agência Amazônia Real ganham vídeo antológico

Desde fins de 2018 colaboro como colunista, na agência de notícias Amazônia Real (AR), de jornalismo independente, premiada nacional e internacionalmente e focada como o nome diz em mostrar as realidades da região amazônica.

A afinidade deste  blog aqui, que mantenho desde 2004, com a Agência AR, começa pelo nosso slogan, “Da Amazônia para o mundo”, assim também é a visão e missão da AR. Importante frisar que há óbvia diferença, enquanto a agência faz jornalismo profissional e independente, o blog é apenas um espaço pessoal de reflexão e manifestação pública, que mantenho desde antes do advento das redes sociais, e também obviamente o blog é de muitíssimo menor alcance.

Mesmo assim aproveito o espaço para parabenizar as queridas jornalistas Kátia Brasil e Elaíze Farias e agradecer por toda a consideração que sempre tiveram para com a minha pessoa, inclusive em momento crítico.

Feita a contextualização da minha relação com a agência e consequentemente com suas co-fundadoras, que receberam homenagem no 16º Congresso da Abraji (Associação brasileira de jornalismo independente), vamos ao que interessa, o vídeo antológico… https://vimeo.com/592137565


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Agora sou Lord (é sério…)

Bom, antes de falar propriamente sobre isso vou explicar aonde começa minha relação com a Escócia. Tudo teve início na minha infância, na virada dos anos 1960 para os anos 1970, ao ver na TV os comerciais de Whisky, aquelas cenas com paisagens escocesas, o som das gaitas de foles e imagens dos gaiteiros, a névoa, a elegância e a impostação do inglês dos narradores me impressionaram marcadamente, como algo a que não sabia o porque, eu “pertencia”.

Mais tarde o mote passou a ser o cinema, dos filmes que impactaram minha geração um foi “Highlander, o guerreiro imortal” cujo protagonista foi Cristopher Lambert.

O filme narra a história de Connor Mac Leod,imortal guerreiro escocês do século XVI. Conta ainda com a sempre elegante participação de Sean Connery (ator escocês, e o eterno James Bond para minha geração)

Mas voltemos ao Highlander

A história começa e tem vários flashbacks na região dos Highlands (terras altas) noroeste da Escócia que descem até o oceano. As paisagens estonteantes e a trilha sonora me deram uma tremenda sensação de “Deja vu”, senti que já tinha vivido ali, em outra vida, outros tempos… .

Pois bem, desde cedo tive uma simpatia pela Escócia, sua cultura, história e seus heróis como Willian Wallace (que também ganhou filme (“Coração Valente”) protagonizado por Mel Gibson)

Muita gente deve questionar e achar estranho essa “apropriação” afetiva cultural, pois afinal, o que faz uma pessoa negra ter alguma coisa a ver com a Escócia e sua cultura? Bom, o que posso dizer é que não sou o único nessa. Nem a cultura, nem a história e tampouco população escocesa é “impermeável” à presença negra, e vice-versa… 😉

Seguindo, recentemente descobri que era possível me vincular de alguma forma mais efetiva à essa linda região das Highlands (ou ao menos vizinhas). Como? Simplemente comprando terras lá, na Escócia, e foi justamente o que eu fiz… 😉😏. Na verdade não um “terrenozão prático”, mas um pequeno e simbólico lote de terra em área de preservação ambiental em uma “Lordland” histórica, ou seja, uma propriedade perpétua com restrições em um terreno maior e que serve ao propósito de preservação ambiental. Com isso me tornei um proprietário/benfeitor.

Ser um Lord normalmente depende de nascimento, indicação direta da Rainha ou do Legislativo, porém…

Segundo as tradições e leis escocesas, junto com a propriedade derivada de uma Lordland histórica, vem o direito ao título de Lord ou Lady daquela terra, assim como no passado, um reconhecimento/agradecimento por mérito ou serviços prestados ou simplemente por possuir terra, coisa historicamente reservada somente aos nobres, que então permitiam “posseiros” (pessoas que viviam e trabalhavam em seus domínios) que não eram de fato e direito proprietários. Aliás essa situação de não ser proprietário da terra aonde se vive e trabalha é comum e majoritária ainda hoje na Escócia, daí a distinção de quem é proprietário, mesmo que de pequena porção de terra.

O tratamento honorífico é portanto válido e amparado pela tradição e por lei, e dependendo pode até ser citado em alguns documentos no Reino Unido ou fora, (lembrando que o título escocês é de mero style, ou seja, de “cortesia”, para pura referência/tratamento social, não é um título de nobreza como os hereditários ou concedidos pelos poderes monárquicos, não habilita para funções no parlamento e judiciário) podendo ser usado socialmente e mundo afora, vide detalhes:

Aqui juridicos: https://mauricioflankejchel.jusbrasil.com.br/artigos/1113569627/o-titulo-de-lord-comprado-tem-valor-juridico

Aqui de forma jornalística: https://istoe.com.br/como-se-tornar-um-lord/

Agora os detalhes práticos do meu caso, a área do “microdomínio” é aqui:

Condado de Wigtownshire – Galloway – Escócia

E eis a proclamação, o reconhecimento da compra da terra e da outorgação do direito ao uso do tratamento como Lord. (toque na imagem para ler ampliado, ou vá para a transcrição logo abaixo)

Proclamation

Whereas,
LORD JUAREZ SILVA JUNIOR DE WIGTOWN

(hereafter referred to as The LORD ), has, by way of notice, this eighth day of February in the year two thousand and twenty one, in the sixty eighth year of the Reign of Our Sovereign Lady Elizabeth the Second, by the Grace of God, of the United Kingdom of Great Britain and North Ireland and of Her other Realms and Territories Queen, Head of the Commonwealth, Defender of the Faith, delivered unto us the intention to purchase, and us with the intention to accept, Established Titles has agreed with the Lord to bequeath unto them a dedication of a plot of land of precisely five square feet in Scotland, in with particular, the plot of land identified and described the specific identifying plot number G560178, by Established Titles,
of a measurement of five feet by one foot, and hereinafter referred to as “THE PLOT’.

Established Titles agrees to dedicate THE PLOT in the name of the Lord on an estate located in Wigtownshire, Scotland, of its choosing, which may be identified altogether or as part of a larger area and form a part of a merkland, or eight ouncelands.

Now THIS DEED WICHESSECH AS FOLLOWS
Whereas, part of the estate that THE PLOT forms a part of has been identified and set aside in relation to a scheme of souvenir plots, Established Titles, in CONSIDERATION of all sums due and paid to us by the Lord, of which we acknowledge receipt of, has bequeathed a dedication in favour of the Lord, his assignees and his successors all and whole, but without the rights thereto over the larger subjects and its successors in title of the larger subjects and all others authorized by it, which remain with the registrants of the
estate and larger area and may be identified altogether with the larger area.

The Lord hereby covenants with Established Titles that the dedication agreed upon in this Proclamation is for the Lord and their successors in title only and that they and any of their successors shall not sell the dedication of plot number G560178, more specifically not in such a way that it could be registered or owned in separate titles or in separate ownerships.

Know we THEREFORE THAT, JUAREZ SILVA JUNIOR DE WIGTOWN, by the virtue of the ownership of land in Scotland, by way of a dedication, upon the effect and the receipt of this proclamation, in particular regarding the land described as Plot G560178 by Established Titles, may henceforth and in perpetuity be known by the style and title of LORD and shall hereafter, to all and sundry, be known as LORD JUAREZ SILVA JUNIOR DE WIGTOWN.

Portanto car@s amig@s se alguém na intenção de me elogiar pela “fidalguia” etc etc, disser que sou um Lord, saibam todos que dessa proclamação tomarem conhecimento, que não é apenas figura de linguagem, mas um FATO…🤭🤷🏽‍♂️😂😂😂

Assinado: Lord Juarez Silva de Wigtown.😉


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A morte de Juma, a onça mascote do 1º BIS

Ilustração de matéria no G1 AmazonasIlustração de matéria do G1 Amazonas

A situação é triste, mas a análise do fato pode ter visões diferentes…
1º A onça possui um enorme valor simbólico no contexto militar amazônico, significa mais que associar ao guerreiro de selva a força e adaptação ao meio do mais poderoso predador da selva amazônica, obviamente visa demonstrar o controle dos guerreiros de selva sobre o meio, tem efeitos psicológicos e simbólicos…
2º As mascotes apesar de não livres e fora do seu habitat, não são maltratadas, recebem toda a atenção veterinária, etc…, são normalmente dóceis e acostumadas ao contato humano e aglomerações, permitem aos veterinários conhecer mais sobre a espécie, coisa nada comum fora das organizações militares, quais outras instituições na região mantém zoológicos com onças?
3º Por mais dócil e condicionado ao convívio e situações estressantes que uma mascote vivencia (inclusive animais domésticos), não é razoável deixar “livre” em grande público qualquer animal com potencial ofensivo, as correntes no caso são uma contenção lógica, por mais que se apresentem “cruéis”, o recurso por sinal é usado inclusive com humanos privados de liberdade e considerados perigosos…
4º O fato foi atípico, não ocorreu DURANTE o evento popular, mas dentro da unidade militar, esvaziada, após fuga imprevista e ação com tranquilizantes primariamente, a ação letal foi último recurso e reação instintiva diante de alto risco…
5º Não é tão incomum nos ambientes zoológicos, tais consequências diante de situações de impossibilidade de controle e alto risco em situações limites, vide o caso recente do Gorila Harambe em Cincinatti-EUA, que nem era utilizado como mascote ou sujeito aos estresses possíveis com a atividade…
Por fim, é de fato triste o episódio, repercute muito mal em um momento que deveria dar ao contrário boa visibilidade ao Amazonas e ao Brasil, mas antes de se partir para a “condenação” de práticas e instituições, é preciso visualizar de forma menos emotiva todas as variáveis envolvidas… A verdade é que a despeito de todos os cuidados e expectativas “Shit happens”…


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O Bessa tá certo… (de novo)

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Apenas socializando mais um excelente texto do José Ribamar Bessa Feire, agora sobre recursos hídricos e sua malversação, ANA E OS LADRÕES DE ÁGUA : http://www.taquiprati.com.br/cronica.php?ident=1079